A relação do homem com o lenço é bem mais antiga do que se pode imaginar. No passado, ele era símbolo exclusivo da nobreza, e hoje é visto como um acessório indispensável para os antenados em moda que querem incrementar o visual.
Ele honrou e promoveu a elegância masculina em diversos momentos da história. John Kennedy era adepto do modelo branco milimetricamente dobrado de maneira discreta e James Bond não seria tão elegante sem o lenço perfeitamente reto dando destaque ao smoking impecável.
Aquele modelo de algodão ou linho branco, simplório, é usado timidamente no bolso do blazer ou do paletó, continua valendo. Mas as marcas ampliaram a oferta com modelos mais rebuscados.
Deixe de lado o possível preconceito pelo acessório que até então carregava uma imagem antiquada e escolha uma peça de seda, que é mais chique e possibilita maior variação de cores, estampas e maneiras de dobrar. Os modelos de poás (aquela padronagem de bolinha) e estampados são a bola da vez e, em um tom escuro, serão versáteis o suficiente para substituir a gravata com maestria.
Como seu papel é complementar, certifique-se de que ele não esteja destoando do conjunto calça, camisa, paletó e gravata, quando houver. Optando por uma gravata, as cores das duas peças não podem ser iguais, mas devem estar em harmonia. Quando a camisa for chamativa, fique com um lenço neutro. E, se o seu visual estiver monocromático, ouse com cores fortes, como marinho, verde e bordô.
Fonte: Revista Alfa
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