Não é só na indústria farmacêutica que a queda de patentes causa pequenas revoluções. O mundo do café também assiste atualmente a uma guerra entre a titã suíça Nestlé, dona da Nespresso, contra outras empresas que querem copiar sua ideia.
De um lado, está a inventora de um sistema fechado de café em cápsulas, que reinventou a maneira de tomar um simples expresso ao criar uma máquina na qual até recém-nascidos podem brincar de barista – mas com cara de objeto de decoração e com preço de gadget de luxo.
Do outro, empresários que almejam um quinhão de um mercado que gera quase US$ 4 bilhões por ano e já vendeu 25 bilhões de cafezinhos na última década. A disputa está toda centrada na cápsula, um objeto metálico que comporta 5,5 gramas de café. Essa aparente bobagenzinha tem 1,7 mil patentes – ano passado, algumas delas expiraram e diversas marcas genéricas começam agora a aparecer no mercado.
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